sexta-feira, 4 de janeiro de 2008


Queria correr de mim!



Oh, mundo de verdade...
Terra de sacrifícios, de descobertas
De sonhos e de lágrimas, de mentiras e de falácias...
O tempo todo resolvo-me , descubro, e me perco em ti...


Oh, espaço de misturas, de retas divergentes e sonhos diferentes...
Oh, casa de miúdos, regrada por luzes e litígios, enfeitada de notícias e fantasias
Vivo sem sono, num êxtase momentâneo de uma depressão infindável...
Acordo nesse estado insano, suando, sem ilusão e sem pão...


Mas se eu preciso, se eu quero, se eu pedi...
Não posso reclamar do amargo, se é o melhor para minha saúde ...
É lindo, é duro, é terrível, mas vivo...
Consigo sorri...


Gosto de passar pelos doces caminhos
Perder-me nas inocências de meus erros
sofrer pelos erros cíclicos de meu infame destino
esquecer de minhas outras dores nesse quarto enfermo.


olvidar de tudo, e viver ao léu..
Jogar todas para o alto e esquecer da dor...
[Ela me acompanhará...]
Posso fugir de tudo a minha volta...
Só não posso afastar tanto de mim...


A vida não é fácil...
A vida não é simples...
Mas é preciso seguir em frente
E mirar bem pro alto!