quinta-feira, 31 de julho de 2008


Nem ti

O quanto há de verdade
No mundo em que nada podemos ver
A não ser
Poucos nobres objetos
Refletidos captados
Por nós... Por nossos olhos

O que não há, ao certo
Nas verdades que contam
Que ouviram dos que já ouviram contar
O que ao certo não vale
nas verdades que tentamos esboçar?

O que de real
Existe na procura ilusória?
O que de tão boçal
Encontramos na ilusão da glória?
De estar um passo à frente
Dessa multidão que late
Que vibra que é feliz!

O que há de superior
Num mergulho sem fim?
Em um buscar interminável...
Na solidão de uma procura anormal
De um dia sem sol
De uma certeza tão grande
Quanto à melhor das verdades