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Este é um trabalho que visa expor para o público alguns de meus textos pessoais. São textos íntimos, que surgiram unicamente da necessidade de escrever. Todos os textos são relacionados a momentos que marcaram a minha vida. São fatos, pensamentos e poesias que se eternizaram pelos seus significados.
Está é uma homenagem. Escrevo para homenagear dois amigos - ou melhor - eu disse amigos? Dois irmãos - calma, eu disse irmãos? - Dois anjos com personalidades singularmente intrigantes, imbricadas, intransponíveis, inigualáveis e inteiramente únicas. Falar deles sem sobressair uma lembrança embevecida de saudade é quase impossível, pensar nessas duas figuras é remontar em pensamento e em espírito a um tempo bom, um tempo suave, agradável e digno - pelo sentimento que comporta - de perfeição. - Dizer que eu adoro esses caras é chover no molhado. Porém, os seus jeitos divertidos e criativos não encantam só a mim, - mas a todos que podem ter a honra de contemplá-los. Contudo, além da admiração existe o respeito, o amor e as estórias que ligam essas nossas três vidas. Quando estamos juntos - e livres para sermos nós três -, sinto como se a felicidade fosse realmente possível, como se o que realmente importasse, naqueles instantes, fosse sermos realmente felizes...
E, as risadas? Quantas risadas!... - Não é verdade? - Já conheci muita gente engraçada, gente com senso de humor interessantíssimo, mas "besta" igual a gente eu nunca vi, "besta" igual a vocês, meus dois amigos, não existe! Existem os "doidos" que co-ajudam no show de vocês - no nosso show - ; mas "besta" mesmo, só a gente...
"Doido" é engraçado, porque faz coisas inesperáveis, mas "besta" só a gente que cria coisas inesperadas. Sou bastante feliz por conhecer vocês - desde o tempo do gorete e do cocete - das palhaçadas na sala de aula, das gravações de nossas resenhas, do tempo da Gameleira e da pimenta no Babalú . Agrada bastante a companhia de vocês, seja nas festas, nos babas, nas gincanas, nas viagens, no céu... - Ôh! No céu não, viajei aqui.
Pode parecer infantil essa homenagem, mas vocês, meus nobres amados amigos de verdade, fazem parte - e são a parte principal - da melhor parte da minha vida -; vocês completam uma parte necessária, uma parte insubstituível, uma parte inexplicável de mim... São partes do meu mais valioso tesouro: minhas sinceras amizades. Pena que nem sempre estamos próximos, e sabe como é: a distância nunca é plena, mas mata a alma e envenena! Ou quase isso... Vocês são incríveis, e eu sempre sonhei ser igual a vocês. Como é impossível, sonho em estar sempre próximo dos dois!
é impossível não sorrir - nem não se emocionar -, quando me lembro de vocês!
Quanto custa um segredo?
Por quanto tempo segredo ele pode ser?
Qual a recompensa de sua guarda?
Como garantir que vale a pena prevalecer?
A vergonha, ignomínia ou humilhação se revelado
Prende ao peito, ou meio da garganta, um misterioso peso
Pode, quem sabe, ser mais valioso o inconfidenciável
Se um dia, talvez, puder deixar de ser segredo?
O secreto tem o seu tempo de hospedagem
E todo tempo tem os seus segredos
Mas, não haveria no homem coragem
Se eternamente segredasse seus medos
Um mistério persiste na sua atuação impecável
Não sabendo eu talvez
Que por trás de sua timidez
Há um segredo inconfessável
No que vejo nas linhas do mundo,
Em tudo que procuro ler
Dessa vida-arte-absurdo
Faltar segredo, é o mesmo que ter!