sexta-feira, 31 de agosto de 2007


Certas coisas acontecem em momentos tais que pensamos estar no centro de um redemoinho. Falta ordem, falta razão, falta emoção nos fatos. E o pior os fatos são desencadeados por nós mesmos.

Na apatia do dia-dia os grandes valores perdem o significado e a falta de sentido toma conta do mundo de coisas a nossa volta. A obrigação de cumprir o dever não encontra entusiasmo, e o acumulo é o resultado inevitável de tanto descuido. Mas, a estrada não sumiu, o caminho ainda esta a nossa frente, quando me refiro a estrada, quero reportar-me a vida, que é um contínuo progredir no tempo.

Ah! Mas há os sonhos, a capacidade de nos ver a frente, de projetar nossa estrada, se não fosse o ímpeto que nos transporta do ponto que nos encontramos nessa highway, para um outro, que desejamos alcançar, essa apatia desencadearia no consumo total daquilo de mais belo que existe na vida: o viver!

Sem um fim a vontade é pseudo-racional, sem um norte guiador a ação é desordenada, sem um sonho o viver equipar-se-á ao existir.