sexta-feira, 4 de janeiro de 2008


Queria correr de mim!



Oh, mundo de verdade...
Terra de sacrifícios, de descobertas
De sonhos e de lágrimas, de mentiras e de falácias...
O tempo todo resolvo-me , descubro, e me perco em ti...


Oh, espaço de misturas, de retas divergentes e sonhos diferentes...
Oh, casa de miúdos, regrada por luzes e litígios, enfeitada de notícias e fantasias
Vivo sem sono, num êxtase momentâneo de uma depressão infindável...
Acordo nesse estado insano, suando, sem ilusão e sem pão...


Mas se eu preciso, se eu quero, se eu pedi...
Não posso reclamar do amargo, se é o melhor para minha saúde ...
É lindo, é duro, é terrível, mas vivo...
Consigo sorri...


Gosto de passar pelos doces caminhos
Perder-me nas inocências de meus erros
sofrer pelos erros cíclicos de meu infame destino
esquecer de minhas outras dores nesse quarto enfermo.


olvidar de tudo, e viver ao léu..
Jogar todas para o alto e esquecer da dor...
[Ela me acompanhará...]
Posso fugir de tudo a minha volta...
Só não posso afastar tanto de mim...


A vida não é fácil...
A vida não é simples...
Mas é preciso seguir em frente
E mirar bem pro alto!

3 comentários:

Tiago Cardoso disse...

Nâo sei escrever poesias.
Muitas vezes, sequer sei compreendê-las...
Não sei se por culpa do autor ou por minha falta de sensibilidade...
Essa poesia não é uma poesia, pelo menos, não a vi assim.
Pra mim ela é a expressão de um sentimento que precisa ser compartilhado...
Ainda que com um papel (no caso em questão, uma tela).

Cada vez me convenço mais e mais que não adianta dominar as palavras se não cinhece o sentimento.

Anônimo disse...

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Dauney O. Fernandes disse...

a poesia pra mim é um meio de expressão, e muitas vezes é um forma de expressar um sentimento que não pode ser sistematizado, definido, explicado... Só sentido.
encarando dessa forma, ela seria sim uma poesia, uma forma especial de exteriorizar um sentimento ainda indefinível.


Quanto ao Pen Drive, não conseguir achar o blog. Agradeço pelos elogios. É realmente um prazer saber que sou, de alguma forma, lido e que causo reflexões.


Dauney Oliveira Fernandes