segunda-feira, 5 de maio de 2008

Claro que não!


O amargo da água ardente não se compara com o gosto cinzento que marca agora minha garganta. Esse “ter de ficar quieto”, essa força que tem me faz concordar com o rumo que as coisas tomaram, esse sentimento que obriga a amar mesmo dilacerado o peito, mesmo contorcendo de dor. O que faz tanto amor e tanta esperança se transformar em dor e em desilusão? O que faz a saída se tornar a única via, mesmo você tendo tantas forças pra lutar?
Mas, de novo não é hora pra lamentar, é sempre o dia do recomeço e nem um segundo é tão valioso quanto esse que acaba de passar!
Já vi mundos maiores decaindo e deles muitos melhores nascidos. Mira pra frente e pro alto, e mesmo mentindo, dizer que valeu a pena essa viagem!

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