quarta-feira, 31 de março de 2010

É ELA NOVAMENTE


Ela quer chamar minha atenção. Pede involuntariamente para eu prestar atenção nela, demostra fragilmente como ela está pronta (para mim?! Para qualquer um?!). Desesperadamente ela tenta me tocar. Algo soprou para ela que estou me distanciando. Percebera enfim que tomei um rumo. Desespera por sentir que rumo para longe dela.

Acho que sem saber consegui o que queria. Sentia-me assim - feito ela - a um tempo atrás. Mas, no ponto que estou, não sei se é bom, nem bem, ir ao encontro dela. Porém, punjame suavimente a possibilidade de descartar uma oportunidade.

Sem saber, colocou em mim o privilégio da dúvida.

Supostamente eu sei o que ela quer. E ela, saberá o que quer? Pergunto-me, qual é o papel que devo desenpenhar? Voltar? Seguir? Qual é a dor menor?

Sem saber, troquei de lugar com a dúvida.

2 comentários:

Joana Luz disse...

Passeando por aqui... fiquei reflexiva com o seu texto
acho que vc usou muitos sentidos e de certa forma me vi pertinente.

Âncora ou vela. o que te prende? O que te leva?

Dauney O. Fernandes disse...

Joana,

Âncora nenhuma pode me prender, só a luz me leva...
A próposito, o próximo texto é seu!
Beijo.