terça-feira, 5 de junho de 2007

A ciência já não mais responde tudo que ela disse que responderia.

A ciência já não mais responde tudo que ela disse que responderia. Não existe o equilíbrio entre suas promessas e sua competência É a falência de um paradigma societal, o fim de uma visão global de mundo é a eminência do falecimento da vida como ela hoje é.


No tempo alegre de minha infância, acreditava que era o príncipe dos ventos. Tinha total convicção que podia controlar este amigo invisível que nos acompanha com sua presença discreta e por vezes atemorizante. Acreditava realmente que o controlava, guiava a sua direção, alterava sua intensidade.

Com o passar do tempo fui maturando, comecei a questionar se realmente detinha tal competência quase que divina sob o vento. Comecei a testar, problematizar e relativisar a minha certeza, na senescência de minha convicção infantil, cheguei a conclusão, ou seja, passei a acreditar peremptoriamente que não tinha tal arbítrio sobre os ventos.

Hoje tento re-aplicar a lição de outrora, agora de forma mais consciente, diretiva para o bem, caminhando em sentido oposto do que, quando criança, percorri. Busco afirmar com a certeza de uma criança e acreditar com meu coração de menino que sou capaz de entender o meu mundo e se algum dia o entendimento buscado encontrar, não serei leviano, inocente, nem iludido de querer a provações submetê-lo.

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